domingo, 6 de junho de 2010

linguagem da internet

Vemos hoje milhões de jovens adentrando ao mundo da WEB.

Com o avanço de seus meios de comunicação - novos programas, novas configurações - a cada dia torna-se mais direta a utilização da escrita estruturada, mudando claramente as formas de comunicação em que a codificação do idioma fora estudado, codificado e utilizado.

Na atualidade, podemos apontar alguns meios, tais como sites de relacionamentos, bate papo, jogos on-line, of-line e porque não os e-mail que, na maioria das vezes, fogem as regras do idioma, quando então são criados termos, símbolos, códigos. Com certeza o futuro nos reserva muitas surpresas na área informacional e da comunicação.

Por esta razão, pais, professores e educadores têm discutido sobre as possíveis mudanças, no comportamento, que o “internetês”, comumente conhecido, pode acarretar ao aprendizado, uma vez que esta – a internet - é uma nova realidade dentro do dia a dia.

Seria esta uma necessidade de adaptação? Seria a linguagem usada nas salas de bate-papo perfeita para este fim? Ou a implantação de um novo modelo via tecnologia!

Seria uma forma criativa, encontrada pelos usuários ou internautas, a fim de se adaptarem a uma nova necessidade? Ou criatividade distorcida!

Quem entra e navega na internet, depara-se com novos ângulos da visão comunicativa.

Outros horizontes podem ser avaliados na hora da emissão e recepção de mensagens. Formas difusas de expressão são lançadas, quando se percebe a escrever: - “você leu o que eu falei?” – em detrimento ao: - “você leu o que escrevi?”.

Podemos sim crer num novo dialeto WEB, onde palavras inexistentes no idioma português são utilizadas, bem como expressões inglesas, ou outras representações em forma de símbolos de diversas origens.

Na maioria das vezes, as palavras são abreviadas, letras trocadas, sem acentuação, sem pontos, ou mesmo revertidas em número e figura.

Porém, o objetivo principal é uma outra etapa, ou método de comunicação entre pessoas, que se entendem assim, adaptando a uma necessidade ou a criatividade em buscar a comunicação de forma eficiente, no contexto do entendimento “on-line”.

Desta feita, há muito que ser pensado e repensado pelos educadores, pais, professores, mesmo pela sociedade, preocupada com a estrutura idiomática e a sua tendência.

Entrementes, dado a necessidade de adaptação a esta nova forma de comunicação e de utilização das palavras, onde está o certo? Onde está o errado? Ou, até quem sabe, a reavaliação de valores!


Elanklever

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