Partindo do fundamento básico e lógico de que, muitas vezes pouco pensamos, refletimos ou analisamos, que toda busca pela identificação no uso dos sentidos, principalmente a visão, faz de cada leitor, um assíduo observador dos fatos do dia a dia, temos sim de buscar a leitura como alimento essencial para nosso intelecto e nossa alma.
Ao pensarmos que cada ser humano a partir do momento que acorda, para o dia que se inicia, passa a ler tudo em sua volta, quer seja uma leitura sintetizada ou analítica, milhares de informações são utilizadas. Objetos, símbolos, sinais, cores, documentos, ferramentas, acessórios, enfim uma gama enorme e variável de leitura atina-nos a atenção a detalhes do dia a dia, através dessas leituras.
Não seriam somente livros, revistas ou jornais, porém toda e qualquer identificação visual, corporal, sensorial, auditiva, mesmo o tato e o paladar são formas de leituras, agradáveis ou não, técnicas ou conceituais, úteis ou não.
Temos sim que nos adaptar ao prazer que a leitura proporciona, a fim de podermos nos tornar partícipes de uma sociedade em constante mutação, uma vez que não se pode conceber um cidadão comum que não saiba ler e interpretar os códigos existenciais que o mundo nos oferece.
Ademais, devemos sim procurar com zelo nossos melhores dons, pois com certeza um caminho mais excelente a nós será mostrado, pois se com a língua não podemos nos comunicar de forma clara e precisa como nos faremos entender? Estaremos sim falando para o ar.
Há muitos sons no mundo, contudo, todos com seu significado e, se não lhe dermos conotação adequada, nosso entendimento será falho e deficitário.
Seremos estranhos àquele que nos fala, e aquele que nos fala, a nós será estranho, conforme já nos alertava o apóstolo Paulo, há dois mil anos atrás, em suas cartas aos coríntios. (1Co 13:31, 14:9/10)
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